São Paulo inaugura galeria de arte africana contemporânea
Matéria publicada no site da Revista Época no dia 06/02 - por RegianeTeixeira
Se a influência africana no Brasil algumas vezes passa despercebida em meio às outras culturas presentes em São Paulo, a partir dessa sexta-feira (6) haverá um local que irá lembrar esse povo que ajudou a formar o nosso país. A capital ganhou a sua primeira galeria de arte contemporânea africana. Sediada no segundo andar do Edifício Seguradoras, prédio projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer no centro da cidade, o espaço recebeu o nome de SOSO (que significa "faisca" em Kikongo, língua falada em países como Angola e Zaire).
A primeira exposição fica em cartaz até 21 de março e conta com 12 obras entre fotografias e vídeos de quatro artistas angolanos nascidos na década de 70. Segundo o dono da galeria, o angolano Mário Almeida, o objetivo é estabelecer um dialogo entre a África e a cidade de São Paulo. “No Brasil há pouca informação sobre o que acontece atualmente na África e a ideia da galeria é fazer essa aproximação”, diz.
Além da exposição na SOSO, os artistas Cláudio Veiga, Ihosvanny, Kiluanji e Yonamine participam de um projeto de residência no Hotel Central, prédio projetado por Ramos de Azevedo e construído em 1916. O local deve ser transformado em um centro cultural e contará com intervenção dos angolanos. “Estamos na fase de obtenção de licenças junto aos órgãos da prefeitura da cidade que tratam dos assuntos do patrimônio histórico, uma vez que as fachadas do prédio são tombadas. Pretendemos iniciar as obras o mais rápido possível”, conta Almeida.
De 6 de fevereiro a 21 de março, de segunda a sexta, das 11h às 19h; sábado, das 11h às 16h30. SOSO: Av. São João, 313, 2º andar, tel.: (11) 3222-3973. Grátis.
A primeira exposição fica em cartaz até 21 de março e conta com 12 obras entre fotografias e vídeos de quatro artistas angolanos nascidos na década de 70. Segundo o dono da galeria, o angolano Mário Almeida, o objetivo é estabelecer um dialogo entre a África e a cidade de São Paulo. “No Brasil há pouca informação sobre o que acontece atualmente na África e a ideia da galeria é fazer essa aproximação”, diz.
Além da exposição na SOSO, os artistas Cláudio Veiga, Ihosvanny, Kiluanji e Yonamine participam de um projeto de residência no Hotel Central, prédio projetado por Ramos de Azevedo e construído em 1916. O local deve ser transformado em um centro cultural e contará com intervenção dos angolanos. “Estamos na fase de obtenção de licenças junto aos órgãos da prefeitura da cidade que tratam dos assuntos do patrimônio histórico, uma vez que as fachadas do prédio são tombadas. Pretendemos iniciar as obras o mais rápido possível”, conta Almeida.
De 6 de fevereiro a 21 de março, de segunda a sexta, das 11h às 19h; sábado, das 11h às 16h30. SOSO: Av. São João, 313, 2º andar, tel.: (11) 3222-3973. Grátis.
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