Tobias Rehberger, homenageado com o Leão de Ouro na Bienal de Arte de Veneza 2009.
"Acredito que o artista seja uma espécie de catalisador", descreve Tobias Rehberger sua profissão. O alemão de 42 anos, professor da Escola Superior de Arte Städel, em Frankfurt no Meno, foi premiado com o Leão de Ouro na 53ª Bienal de Arte de Veneza por sua obra Was du liebst, bringt dich auch zum Weinen (O que você ama também o faz chorar). Rehberger é conhecido por suas instalações multicolores e bem-humoradas, no limite entre arte conceitual e design.
Nascido em 1966 em Esslingen, no sul da Alemanha, filho de um entusiástico pintor amador, Rehberger estudou de 1987 a 1992 na Escola Superior de Arte Städel, em Frankfurt. Um de seus professores foi o artista Martin Kippenberger.
Longe do gênio romântico
Em 1995, ele começou uma carreira meteórica. Desde as cópias gigantescas de quadros do seu pai até retratos de seus amigos artistas como vasos de flor, passando pela instalação de uma máquina para comprar livros em meio à floresta – muitos de seus trabalhos são celebrados no cenário artístico internacional.
O que já convence menos Rehberger é a imagem do artista como gênio. Para ele, o artista não cria originais inspirados por rasgos de espírito divinos, mas simplesmente catalisa, explicita. A arte se torna um produto tanto do artista quanto do observador.
Nos trabalhos de Rehberger se reconhece com frequência a tentativa consciente de colocar o observador no centro da obra, a fim de lhe conferir um papel novo, nitidamente mais ativo. O comprador de sua obra Mutter 93% (Mãe 93%, 2002), modelo de uma garagem em escala quase real, adquiriu não apenas a obra de arte, mas também o direito de reformar sua própria garagem do jeito que bem entendesse.
Descontextualização do cotidiano
Nascido em 1966 em Esslingen, no sul da Alemanha, filho de um entusiástico pintor amador, Rehberger estudou de 1987 a 1992 na Escola Superior de Arte Städel, em Frankfurt. Um de seus professores foi o artista Martin Kippenberger.
Longe do gênio romântico
Em 1995, ele começou uma carreira meteórica. Desde as cópias gigantescas de quadros do seu pai até retratos de seus amigos artistas como vasos de flor, passando pela instalação de uma máquina para comprar livros em meio à floresta – muitos de seus trabalhos são celebrados no cenário artístico internacional.
O que já convence menos Rehberger é a imagem do artista como gênio. Para ele, o artista não cria originais inspirados por rasgos de espírito divinos, mas simplesmente catalisa, explicita. A arte se torna um produto tanto do artista quanto do observador.
Nos trabalhos de Rehberger se reconhece com frequência a tentativa consciente de colocar o observador no centro da obra, a fim de lhe conferir um papel novo, nitidamente mais ativo. O comprador de sua obra Mutter 93% (Mãe 93%, 2002), modelo de uma garagem em escala quase real, adquiriu não apenas a obra de arte, mas também o direito de reformar sua própria garagem do jeito que bem entendesse.
Descontextualização do cotidiano
Na tradição do objet trouvé fundada por Marcel Duchamp, Rehberger insere elementos conhecidos da arquitetura, design e da história da arte em contextos novos e incomuns, a fim de revelar, através da mudança contextual, o que coisas cotidianas têm de especial.
Uma de suas obras a causar sensação foi a instalação-filme On Otto (Sobre Otto, 2008), realizada para a Fondazione Prada. O trabalho tematiza o próprio processo de criação fílmica. Para tal, o artista rodou com Kim Basinger um filme em ordem inversa.
Tobias Rehberger também recebeu, entre outros, o prêmio de arte 1822, da cidade de Frankfurt no Meno, e o prêmio Hans Thoma.
SL/dpa
Revisão: Augusto Valente