Uma das decisões mais surpreendentes da 53ª Bienal de Veneza foi a seleção de Liam Gillick, um artista inglês baseado em Londres e Nova Iorque, para ocupar o pavilhão da Alemanha. No entanto, este aparente desafio às sensibilidades nacionais parece ter atraído uma reação surpreendentemente otimista.
À parte algumas vozes dissidentes, têm sido levantadas poucas objeções. Gillick não é o primeiro estrangeiro a ocupar o pavilhão da Alemanha: em 1993, Nam June Paik, nascido na Coreia, não só expôs no pavilhão alemão como também ganhou o Leão de Ouro.
Por sua vez, Gillick considera-se “um estrangeiro mas não um estranho” e não considera a sua seleção como uma afirmação de diferença. “Trabalhei muito na Alemanha nos últimos 20 anos, foi onde fiz a maioria das exposições e o contexto crítico tem sido muito central no meu desenvolvimento. Penso que sou simbólico de uma determinada geração de artistas que trabalharam confortavelmente numa Europa pós-acordo de Shengen.”
A escolha de Gillick foi feita por Nicolaus Schafhausen, o curador do pavilhão alemão e diretor do CentrWitte de With em Rotterdam. Ao contrário de outros países, a Alemanha não tem sistema de comité para escolher o seu representante nacional, pelo que a responsabilidade da escolha recai unicamente sobre o curador, que é nomeado pelo Ministério Federal dos Negócios Estrangeiros.
Disponível em: www.theartnewspaper.com
À parte algumas vozes dissidentes, têm sido levantadas poucas objeções. Gillick não é o primeiro estrangeiro a ocupar o pavilhão da Alemanha: em 1993, Nam June Paik, nascido na Coreia, não só expôs no pavilhão alemão como também ganhou o Leão de Ouro.
Por sua vez, Gillick considera-se “um estrangeiro mas não um estranho” e não considera a sua seleção como uma afirmação de diferença. “Trabalhei muito na Alemanha nos últimos 20 anos, foi onde fiz a maioria das exposições e o contexto crítico tem sido muito central no meu desenvolvimento. Penso que sou simbólico de uma determinada geração de artistas que trabalharam confortavelmente numa Europa pós-acordo de Shengen.”
A escolha de Gillick foi feita por Nicolaus Schafhausen, o curador do pavilhão alemão e diretor do CentrWitte de With em Rotterdam. Ao contrário de outros países, a Alemanha não tem sistema de comité para escolher o seu representante nacional, pelo que a responsabilidade da escolha recai unicamente sobre o curador, que é nomeado pelo Ministério Federal dos Negócios Estrangeiros.
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