quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Manifestação na internet pede pela permanência da Polaroid

fonte: Folha de S. Paulo

Quando a Polaroid anunciou, em 2008, que deixaria de fabricar e de distribuir câmeras e filmes fotográficos instantâneos, uma leva de entusiastas usou a internet para protestar.
A empresa, criada em 1937, anunciara o fechamento de unidades nos EUA e no México, onde eram produzidos filmes que abasteciam a máquina. Bastou para que fossem criados sites, grupos e petições pedindo pela permanência não só de uma máquina fotográfica mas de um estilo de fotografia.
O site Save Polaroid (www.savepolaroid.com) foi um dos primeiros a pedir a salvação da Polaroid, como o próprio nome diz. Entre as razões para isso, os criadores do site apontam a imperfeição que torna a máquina e suas fotos tão únicas. Outro diz que a extinção do filme é um exemplo de equívoco diante do digital -é um erro achar que a imagem digital deva substituir o filme, em oposição a coexistir com ele.
No Flickr, o grupo Save Polaroid (flickr.com/groups/savepolaroid) convida entusiastas a enviarem uma foto com uma frase sobre porque o filme instantâneo deve continuar vivo.
E um homem de negócios parece ter resolvido atender a tantos pedidos. No início deste ano, o austríaco Florian Kaps anunciou que a fábrica da Polaroid em Amsterdã deverá produzir filmes novamente. Há cinco anos, ele se dedica à Polaroid. É responsável pelo site Polanoid (www.polanoid.net), tido como um dos maiores acervos de Polaroid na internet, e, também, pela Polanoir, a primeira galeria de arte dedicada ao filme instantâneo - fica localizada em Viena.
Sobre a fabricação dos filmes Polaroid, Kasp disse ao "Independent": "Esse projeto é mais do que um plano de negócios; é uma briga contra a ideia de que tudo tem que morrer se não cria um movimento de vendas". (DANIELA ARRAIS)


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