fonte DW
Interessados em arte que não podem correr de exposição a exposição têm a oportunidade de acompanhar o circuito artístico de perto: os videoblogs da Vernissage-tv levam as últimas mostras à tela do computador.
"O que você ama também faz você chorar" é o lema do atual trabalho do artista alemão Tobias Rehberger, exibido nesta Bienal de Veneza. Rehberger pintou elipses negras no chão e nas paredes e posicionou uma mulher que roda em círculos na obra. No início da Bienal, ele abocanhou um Leão de Ouro com o trabalho.
Quem não pôde ver de perto a instalação de Rehberger em Veneza tem a oportunidade de saber exatamente o que o artista apresenta na cidade italiana através de um vídeo do blog de artes Vernissage-TV. Fundada em setembro de 2005, a web TV já tem mais de 1.100 vídeos na rede. E aproximadamente 50 mil vídeos baixados por dia.
Início casual
"A coisa cresceu mesmo", diz Heinrich Schmidt, que produz a TV ao lado de dois outros sócios e com a colaboração de correspondentes em diversas cidades do mundo. Tudo começou, como é o caso da maioria das boas ideias, mais ou menos por acaso. Para o site de um arquiteto conhecido, Schmidt foi encarregado de criar uma página na internet e documentar uma exposição, fazendo uso, inclusive, de um vídeo.
"Percebemos rapidamente que era muito agradável não só mostrar os trabalhos no museu como também as pessoas que veem esses trabalhos", conta Schmidt. Esse é o conceito básico do que se convencionou chamar de no-comment-videos: "As reportagens normais, na televisão, têm sempre comentaristas. Tudo é resumido de forma rápida e amarrada e bem preparado. Isso era exatamente o que não queríamos", explica Schmidt.
Bruce Nauman - Topological Gardens | representação dos EUA no Pavilhão Giardini da 53a Bienal Veneza - Fare Mondi
Na Vernissage-tv há vídeos apenas com som original. "Queremos levar o espectador da forma mais autêntica possível para as exposições", diz Schmidt. Pois crítica de arte é algo que existe de forma suficiente em outros lugares.
Além disso, a Vernissage-tv oferece entrevistas com artistas, galeristas, especialistas em arte ou até mesmo com produtores pop, como Pharel Williams, que conta, por exemplo, frente às câmeras, como ele e o artista japonês Takashi Murakami colaram milhares de diamantes numa lata de Pepsi.
Sem planos
Os pequenos documentários em vídeo do circuito internacional de artes da Vernissage-tv são curtos, informais e informativos. Um produto adicional perfeito para aqueles que já devoram os cadernos de cultura dos jornais e ainda não se sentem satisfeitos com as revistas especializadas e visitas "reais" a museus no fim de semana.
"Nossa ambição é fazer algo de que gostamos", fala Schmidt. Um plano rígido de trabalho, a web TV não tem, mesmo estando em seu quarto ano consecutivo de existência. O projeto consegue se autogerir graças à publicidade e cooperações diversas.
Interessados em arte que não podem correr de exposição a exposição têm a oportunidade de acompanhar o circuito artístico de perto: os videoblogs da Vernissage-tv levam as últimas mostras à tela do computador.
"O que você ama também faz você chorar" é o lema do atual trabalho do artista alemão Tobias Rehberger, exibido nesta Bienal de Veneza. Rehberger pintou elipses negras no chão e nas paredes e posicionou uma mulher que roda em círculos na obra. No início da Bienal, ele abocanhou um Leão de Ouro com o trabalho.
Quem não pôde ver de perto a instalação de Rehberger em Veneza tem a oportunidade de saber exatamente o que o artista apresenta na cidade italiana através de um vídeo do blog de artes Vernissage-TV. Fundada em setembro de 2005, a web TV já tem mais de 1.100 vídeos na rede. E aproximadamente 50 mil vídeos baixados por dia.
Início casual
"A coisa cresceu mesmo", diz Heinrich Schmidt, que produz a TV ao lado de dois outros sócios e com a colaboração de correspondentes em diversas cidades do mundo. Tudo começou, como é o caso da maioria das boas ideias, mais ou menos por acaso. Para o site de um arquiteto conhecido, Schmidt foi encarregado de criar uma página na internet e documentar uma exposição, fazendo uso, inclusive, de um vídeo.
"Percebemos rapidamente que era muito agradável não só mostrar os trabalhos no museu como também as pessoas que veem esses trabalhos", conta Schmidt. Esse é o conceito básico do que se convencionou chamar de no-comment-videos: "As reportagens normais, na televisão, têm sempre comentaristas. Tudo é resumido de forma rápida e amarrada e bem preparado. Isso era exatamente o que não queríamos", explica Schmidt.
Bruce Nauman - Topological Gardens | representação dos EUA no Pavilhão Giardini da 53a Bienal Veneza - Fare Mondi
Na Vernissage-tv há vídeos apenas com som original. "Queremos levar o espectador da forma mais autêntica possível para as exposições", diz Schmidt. Pois crítica de arte é algo que existe de forma suficiente em outros lugares.
Além disso, a Vernissage-tv oferece entrevistas com artistas, galeristas, especialistas em arte ou até mesmo com produtores pop, como Pharel Williams, que conta, por exemplo, frente às câmeras, como ele e o artista japonês Takashi Murakami colaram milhares de diamantes numa lata de Pepsi.
Sem planos
Os pequenos documentários em vídeo do circuito internacional de artes da Vernissage-tv são curtos, informais e informativos. Um produto adicional perfeito para aqueles que já devoram os cadernos de cultura dos jornais e ainda não se sentem satisfeitos com as revistas especializadas e visitas "reais" a museus no fim de semana.
"Nossa ambição é fazer algo de que gostamos", fala Schmidt. Um plano rígido de trabalho, a web TV não tem, mesmo estando em seu quarto ano consecutivo de existência. O projeto consegue se autogerir graças à publicidade e cooperações diversas.
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