Folha de S. Paulo
Não causou espanto a escolha de Justo Werlang para integrar a nova diretoria da Bienal de São Paulo. O empresário e colecionador, que esteve até agora à frente da Bienal do Mercosul, entrou na chapa do novo presidente, Heitor Martins, para modernizar a gestão fraca e datada da mostra paulistana, afundada em dívidas.
Embora evite fazer críticas às gestões de Manoel Francisco Pires da Costa, que presidiu a Fundação Bienal de São Paulo até maio deste ano, Werlang reconhece que os planos do novo presidente são parecidos com o que se fazia em Porto Alegre.
"É muito difícil falar de fora, com a visão de um outsider", diz Werlang. "Objetivamente [a nova gestão paulistana] é o que nós gostávamos de praticar na Bienal do Mercosul."
Fundado em 1997, o evento em Porto Alegre teve público comparado ao da Bienal de São Paulo em suas últimas três edições, com mais de 1 milhão de visitantes em 2003. Custou em média R$ 8 milhões por edição, com maior parte dos recursos captados via Lei Rouanet, seguida de verbas do Estado do Rio Grande do Sul e de patrocinadores -o maior deles é a empresa metalúrgica Gerdau.
A edição atual da Bienal do Mercosul está orçada em R$ 7,5 milhões e terá cerca de 200 artistas. Numa comparação rasteira, a última edição da Bienal de São Paulo custou R$ 11 milhões e teve cerca de 40 nomes.
Estrutura fixa
Segundo Werlang, manter uma estrutura fixa entre uma edição e outra da mostra é parte do sucesso do evento gaúcho. Em vez de dissolver as equipes como faz a Bienal de São Paulo, a do Mercosul mantém um projeto pedagógico funcionando, além de outros setores.
"Existe uma estrutura fixa", afirma Werlang. "Em todas as áreas, há pessoas que operam durante o período todo."
Werlang também defende o processo de escolha do curador adotado na última Bienal do Mercosul, em que um concurso internacional escolheu um projeto vencedor. Em São Paulo, a nova diretoria escolheu Moacir dos Anjos para a curadoria da próxima edição, que será oficializada hoje (SM)
Não causou espanto a escolha de Justo Werlang para integrar a nova diretoria da Bienal de São Paulo. O empresário e colecionador, que esteve até agora à frente da Bienal do Mercosul, entrou na chapa do novo presidente, Heitor Martins, para modernizar a gestão fraca e datada da mostra paulistana, afundada em dívidas.
Embora evite fazer críticas às gestões de Manoel Francisco Pires da Costa, que presidiu a Fundação Bienal de São Paulo até maio deste ano, Werlang reconhece que os planos do novo presidente são parecidos com o que se fazia em Porto Alegre.
"É muito difícil falar de fora, com a visão de um outsider", diz Werlang. "Objetivamente [a nova gestão paulistana] é o que nós gostávamos de praticar na Bienal do Mercosul."
Fundado em 1997, o evento em Porto Alegre teve público comparado ao da Bienal de São Paulo em suas últimas três edições, com mais de 1 milhão de visitantes em 2003. Custou em média R$ 8 milhões por edição, com maior parte dos recursos captados via Lei Rouanet, seguida de verbas do Estado do Rio Grande do Sul e de patrocinadores -o maior deles é a empresa metalúrgica Gerdau.
A edição atual da Bienal do Mercosul está orçada em R$ 7,5 milhões e terá cerca de 200 artistas. Numa comparação rasteira, a última edição da Bienal de São Paulo custou R$ 11 milhões e teve cerca de 40 nomes.
Estrutura fixa
Segundo Werlang, manter uma estrutura fixa entre uma edição e outra da mostra é parte do sucesso do evento gaúcho. Em vez de dissolver as equipes como faz a Bienal de São Paulo, a do Mercosul mantém um projeto pedagógico funcionando, além de outros setores.
"Existe uma estrutura fixa", afirma Werlang. "Em todas as áreas, há pessoas que operam durante o período todo."
Werlang também defende o processo de escolha do curador adotado na última Bienal do Mercosul, em que um concurso internacional escolheu um projeto vencedor. Em São Paulo, a nova diretoria escolheu Moacir dos Anjos para a curadoria da próxima edição, que será oficializada hoje (SM)
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